De acordo com a própria nadadora, depois de não atingir o progresso esperado em 2018, era hora de tentar uma guinada na carreira. "Eu fiz uma decisão bem em cima da hora, mas dentro de mim eu senti que precisava mudar. E não foi por conta de problemas no Sesi ou com as pessoas de lá", assegura a pernambucana. "Eu amo todos e sou muito grata (ao Sesi/SP), principalmente ao Vanza (o treinador Fernando Vanzela) que me acolheu desde o começo. Só que esse ano foi difícil pra mim, em relação a tempos e treino. Acabei me desmotivando bastante e fiquei bem triste... Por isso decidi mudar", confessa Clarissa, que não nega ter ficado receosa a respeito da transferência de clubes.
"Muitos me perguntaram se essa era a coisa certa a se fazer, mas eu acho que, para o que eu estou passando, deve ser sim. Eu fui atrás de ajuda psicológica (Rosângela Dornelas) para decidir e voltar ao que era antes (motivada e feliz)", explica. A atleta garante que a mudança de casa já influencia na expectativa. Segundo Clarissa, o foco em 2019 será nas provas de 100 metros livre e 100 metros borboleta. "Nos 100 metros livre eu já quero fazer 55s e nos 100 borboleta quero os 59s... Assim que chegar por lá vou conversar com o meu novo treinador (Tiago Moreno) e resolver certinho as metas. Vou tentar baixar os tempos e pegar a seleção neste ano", destaca a pernambucana, agora, com a confiança revigorada.
FolhaPE