As parcerias foram estabelecidas com unidades de saúde, ONG’s, associações, setores de segurança pública, escolas estaduais, municipais, dentre outras, que se voluntariam para a integração social do cumpridor de pena ou medida alternativa.
De acordo com a coordenadora geral da GEPAIS, Talita Alencar, “as instituições, além de garantir a efetivação do caráter de responsabilização através da aplicação da pena e/ou medida alternativa pelo Judiciário, têm como atribuições receber o cumpridor encaminhado pela Central de Apoio as Medidas e Penas Alternativas (CEAPA) para a prestação do serviço a comunidade”. Esses cumpridores respondem por crimes de natureza de menor e médio potencial ofensivo como, por exemplo: calúnia, difamação, dirigir sem habilitação, entregar veículo a pessoa não habilitada, ameaça, lesão corporal de natureza leve, entre outros.
Na Região Metropolitana do Recife são 226 entidades e no interior do Estado mais 395 cadastradas junto as CEAPA’S de Belo Jardim, Caruaru, Goiana, Garanhuns, Petrolina, Santa Cruz do Capibaribe e Sertânia.
Pastor Ricardo de Souza é o fundador da ONG Plenitude Viva, localizada em Garanhuns, que recebe cumpridores de penas alternativas há três anos. Para ele, a iniciativa de abrir as portas aos cumpridores significa um aprendizado mútuo. “Nós damos uma chance a eles na medida em que os acolhemos para o trabalho. Mas, ao mesmo tempo, aprendemos sobre o respeito às diferenças. É muito importante esse trabalho de parceria com a GEPAIS”.