De acordo com o parlamentar, não houve boa vontade da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) na implementação dos 30 dias de teste. “A CTTU nunca quis fazer o teste. Pelo contrário, tentou induzir a sociedade, e a própria imprensa a erro, dizendo-se preocupada com a segurança de pedestres e ciclistas, quando, na verdade, não se sabe quantos reais são arrecadados através das multas e, se desta arrecadação, resultaram investimentos em calçadas e ciclovias”, dispara o vereador na nota.
“Infelizmente, as forças ocultas que cercam as lombadas, pardais e equipamentos restantes, feitos para multar e não educar, para multar e não proteger o pedestre com calçadas, para multar e não para ter ônibus de qualidade e segurança, para multar e não ter ciclovias, são as mesmas forças que impediram a realização de um simples teste. Um teste que só nos responderia uma questão: sem o funcionamento desses equipamentos por um curto período de tempo, haveria, ou não, destravamento do trânsito? Simples assim!”, relata em outro trecho.
Marco Aurélio afirma que tomará todas as medidas necessárias para “abrir a caixa preta de multas da CTTU”. "Há cerca de 9 meses, fiz um pedido de informação sobre essa 'indústria das multas' da CTTU e, mais uma vez, num total desrespeito à Lei de Acesso à Informação, à Lei Orgânica da Cidade e ao Regimento Interno da Câmara Municipal dos Vereadores, a CTTU ignorou e não respondeu às perguntas, pois ela se sente acima do bem e do mal. Isso nos levou a ingressar, nesta tarde, com uma Representação ao Ministério Público contra a Presidente da CTTU, para a adoção de todas medidas cabíveis, apurando a prática de atos de improbidade administrativa", acrescenta.
FOLHAPE