Uma das pacientes do SOS Mão é Sophia, de três anos, que nasceu com braquidactilia, uma má formação que fez com que a mão esquerda da criança nascesse com seis dedos e a direita com outras deformidades, como dedos unidos uns aos outros.
Ericka Anselmo, mãe de Sophia, disse que a reação da filha foi de pura felicidade ao ver o resultado da operação. “Eu vim no instituto quando ela tinha um mês de vida. Ela foi atendida superbem e marcaram para que ela viesse com um ano e, depois, aos dois e, aos três, ela fez a cirurgia. Ela conseguiu e ainda tem mais duas a fazer”, disse.
Médico e fundador do SOS Mão, o cirurgião Rui Ferreira explicou que o caso de Sophia era complicado e que a cirurgia foi complexa, mas teve o resultado esperado. Segundo ele, a idade de Sophia é uma das melhores para realizar a operação.
“Sophia tem um caso difícil de más formações congênitas. Tirei o dedo que estava supranumerário e transferi de um lado para o outro. Nossos alvos primordiais são as crianças. Uma prioridade de urgência. Existem má formações que você pode operar com nove ou dez meses, com até quatro anos, que o resultado é mais ou menos indiferente", explicou.
Além das deformidades congênitas, segundo o médico, há também os problemas que ocorrem por causa da forma como o parto das crianças é realizado. "Uma grande preocupação nossa é com paralisia obstétrica, que são os casos que acontecem no nascimento de crianças grandes. No parto, existe uma força para fazer com que a criança nasça e há rompimento dos nervos que vão para o braço", afirmou.
Outra paciente do SOS Mão é a garota Sara Tavares. Ela fez cinco operações na mão direita para corrigir uma deformidade. Na primeira delas, tinha um ano de vida. Para a mãe, Janaína Tavares, seria difícil conseguir esses serviços. "A gente fez tudo de graça, pelo instituto. A cirurgia, o internamento, não paguei nada", disse.
Para participar da ação e tirar dúvidas sobre a iniciativa, os pacientes podem entrar em contato com o SOS Mão pelo telefone (81) 99223-5957.
G1PE