"É uma felicidade imensa estar em um clube tão importante para a minha vida. Estou feliz também em ver a evolução do Sport, na estrutura, bastante evoluído desde minha última passagem", avaliou. "Eu encaro essa minha estreia com a mesma fome de vitória daquela, em 2014, contra o Náutico", afirmou Eduardo Baptista, antes de destacar o conhecimento obtido como técnico.
"A diferença do Eduardo de 2015 para o Eduardo de 2018 é a experiência que adquiri. Eu tenho cinco anos como treinador, me considero jovem ainda. Ainda tenho meus erros e meus acertos. Mas acredito que evoluí por conta da experiência adquirida", apontou o comandante, que consultou o seu pai (Nelsinho Baptista, que treinou o Sport neste ano), antes de voltar ao Leão.
"Eu conversei bastante com o meu pai. Mas a conversa esteve focada na parte tática e em algumas características dos atletas que ele trabalhou aqui", garantiu. "Eu conheço a torcida do Sport. Sei que ela troca uma caneta por um carrinho. O torcedor quer vontade. E esperamos fazer um grande trabalho nesta temporada", projetou.
Segundo Eduardo Baptista, mais importante do que a qualidade técnica é a garra demonstrada em campo. "Se a gente tiver a mesma gana, que tivemos em 2014, com a qualidade do elenco que há aqui, não tenho dúvidas que faremos um grande trabalho. E a torcida não tenha dúvidas que a mesma gana de antes, o mesmo empenho em campo, será repetido nesta temporada", assegurou.
E o velho novo técnico rubro-negro não quis perder tempo e já comandou um treino na tarde desta quinta-feira, tendo em vista o confronto contra o Santos, no próximo sábado (18), na Vila Belmiro. "A equipe do Santos vive um momento de transição. Mas é um time leve, com DNA ofensivo, se a gente for para lá pensando apenas em marcar, em se defender, vamos acabar perdendo", ponderou.
"Hoje precisei fazer três treinos em apenas um. Temos pouco tempo para preparar a equipe contra o Santos. Mas amanhã (sexta-feira) devo confirmar a equipe. Eu acho que o 4-2-3-1 é a formação perfeita para encarar o Santos. Esse sistema nos blinda bem. Minha dúvida, neste momento, com relação ao time é com relação aos volantes e qual a condição de Hernane", confessou.
Empolgado com o retorno, o treinador garante não haver ressentimentos com a diretoria de futebol, "Aqueles que talvez tenham alguma mágoa com relação ao meu trabalho, após a minha saída em 2015, estou de peito aberto pedindo ajuda deles. Precisamos tirar juntos o Sport dessa situação", clamou. "Eu ainda não tive oportunidade de falar com o presidente Arnaldo (Barros). Mas sei que ele me respeita, assim como o respeito. Não há mágoas. Houve apenas um ruído em 2015, na minha saída", ressaltou.
FOLHAPE