João Victor está preso desde novembro do ano passado no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, por ter provocado a morte da funcionária pública Maria Emília da Motta Silveira, 39, do filho dela Miguelzinho, 3, e da babá Roseane Maria de Brito, 23, que estava grávida. Ainda ficaram gravemente feridos o marido de Maria Emília, o advogado Miguel da Motta Silveira, 45, e a filha do casal Marcela, 5.
Segundo o advogado de Miguel, André Caúla, o objetivo da defesa é que o acusado seja condenado por homicídio triplamente qualificado. O advogado da vítima disse, em nota oficial, que trabalha também para que João Victor seja mantido preso até o final do processo. “Estamos trabalhando para que o fato seja julgado o mais rapidamente possível. A partir do momento em que o acusado optou por ingerir bebidas alcoólicas e conduzir seu veículo em alta velocidade, ele efetivamente assumiu o risco (e não se importou) de produzir eventual resultado danoso. Além disso, argumentamos que, em razão da sua indiferença com o resultado de sua conduta, o acusado deverá ser julgado pelo Tribunal do Júri pela prática dolosa de três crimes de homicídio consumado e dois crimes de homicídio tentado”, explicou André Caúla.
Segundo a Assessoria de Comunicação do TJPE, a defesa de João Victor poderá recorrer a decisão de pronúncia. Após o julgamento do recurso, o processo será inserido na pauta de sessões do 1º Tribunal do Júri da Capital.
Entenda o caso
Entenda o caso
João Victor Ribeiro, de 25 anos, conduzia um Ford Fusion em alta velocidade e acabou avançando um sinal vermelho no cruzamento da Rua Cônego Barata com o início da Estrada do Arraial, atingindo uma Toyota RAV4, onde estavam o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, 46, e Maria Emília Guimarães, 39, com os dois filhos e a babá Roseane Maria de Brito Souza, 23, no dia 26 de novembro de 2017. Maria Emília e Roseane, que estava grávida de três meses, morreram na hora. O filho mais novo do casal, Miguel, 3, não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte ao acidente.
Quase duas semanas depois da colisão, o advogado Miguel Filho recebeu alta do Hospital Santa Joana, no bairro das Graças, no Recife. A filha, Marcela Guimarães da Motta Silveira, 5, ficou internada na UTI pediátrica do mesmo hospital e, depois de quase dois meses do acidente, recebeu alta.
Quase duas semanas depois da colisão, o advogado Miguel Filho recebeu alta do Hospital Santa Joana, no bairro das Graças, no Recife. A filha, Marcela Guimarães da Motta Silveira, 5, ficou internada na UTI pediátrica do mesmo hospital e, depois de quase dois meses do acidente, recebeu alta.
FOLHAPE