É a primeira menção a um cronograma para o fim das armas nucleares no país.
O período coincide com o fim do mandato do presidente Donald Trump, que se reuniu com o ditador norte-coreano Kim Jong Unnesta terça (12).
O encontro de Trump e Kim foi considerado histórico, por marcar a primeira reunião de um presidente americano com um líder da Coreia do Norte. Bill Clinton (2009) e Jimmy Carter já se encontraram com dirigentes norte-coreanos, mas quando não estavam mais na Casa Branca.
Mas o resultado foi uma declaração considerada vaga por especialistas, que repete promessas descumpridas no passado e não estabelece prazos para que a prometida desnuclearização total da península Coreana seja levada a cabo.
Pompeo defendeu o compromisso obtido nesta semana e disse que muito do que foi negociado e acordado com os norte-coreanos não foi incluído no documento final - como o consenso de que as armas nucleares do país serão verificadas e fiscalizadas "em profundidade" por observadores internacionais.
"Nós temos trabalhado nisso há meses, e estou confiante de que o processo vai se mover muito rapidamente daqui em diante", afirmou o secretário. De acordo com Pompeo, as reuniões entre os técnicos dos dois países para estabelecer os próximos passos devem ocorrer a partir da próxima semana.
Logo após o encontro de terça-feira (12) entre os dois líderes em Singapura, Trump reconheceu que será necessário um grande esforço para desmobilizar um arsenal como o norte-coreano e que há impeditivos "científicos e mecânicos" para que isso seja feito de forma rápida.
FOLHAPE