"Não vamos permitir que os hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas, que as crianças fiquem sem escolas e que os produtores tenham o trabalho ainda mais afetado", afirmou. Ele acrescentou ainda que "o acordo com os líderes do movimento está assinado e, portanto, cumprindo a melhor alternativa".
O presidente disse que conversou com as lideranças nacionais do movimento. "Eles se comprometeram a encerrar a paralisação imediatamente. Este foi o compromisso conjunto e deveria ser o resultado do diálogo. Muitos estão fazendo sua parte, mas uma minoria radical tem bloqueado as estradas e impedido os caminhoneiros de fazerem seu trabalho", comentou Temer. O presidente finalizou o discurso dizendo que "quem age de maneira radical prejudica a população e será responsabilizado".
Ontem (24), os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) anunciaram acordo para suspensão dos protestos da categoria por 15 dias,. Depois disso, as partes voltarão a se reunir. Hoje (25), no entanto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra desmobilização de pontos de manifestação de caminhoneiros nas rodovias do país.
A mobilização continua
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra desmobilização de pontos de manifestação de caminhoneiros nas rodovias do país. O ministro Eliseu Padilha disse também nesta sexta-feira que o governo confia no cumprimento do acordo firmado ontem com as lideranças do movimento.
A decisão de suspender a paralisação, porém, não é unânime. Das 11 entidades do setor de transporte, em sua maioria caminhoneiros, que participaram do encontro, duas delas, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil trabalhadores, recusaram a proposta.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra desmobilização de pontos de manifestação de caminhoneiros nas rodovias do país. O ministro Eliseu Padilha disse também nesta sexta-feira que o governo confia no cumprimento do acordo firmado ontem com as lideranças do movimento.
A decisão de suspender a paralisação, porém, não é unânime. Das 11 entidades do setor de transporte, em sua maioria caminhoneiros, que participaram do encontro, duas delas, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil trabalhadores, recusaram a proposta.
FOLHAPE