Segundo a Secretaria de Obras de Olinda, o prazo para a instalação de uma nova estrutura metálica no local é de até quatro meses. A pasta informa que será preciso realizar um projeto para a implantação de uma nova ponte. Os moradores reclamam da falta de manutenção da construção e dos transtornos que precisam enfrentar. Um barqueiro cobra R$ 1 para ajudar a população a atravessar o leito do canal em um pequeno barco.
Apesar de a área ter sido isolada pela Defesa Civil de Olinda para tentar garantir a segurança da população, os populares se arriscam na passagem da ponte para seguir com suas rotinas. "Precisamos ir no mercado e ninguém pode passar. Os meninos da escola não podem atravessar também e ninguém passa mais por aqui", reclamou o aposentado Severino dos Santos, de 95 anos, um dos prejudicados pela queda da ponte.
A aposentada Maria do Carmo, de 75 anos, também reclama dos transtornos. "Está péssimo pra gente passar. Pra ir no mercado tem que fazer um arrodeio do tamanho do mundo e eu não aguento, sou doente e não posso atravessar. Não tenho condições de ir, nem naquele botezinho", criticou.
FOLHAPE