Rômulo Maciel Filho foi um nome importante no processo de implementação da Hemobrás em Pernambuco. Ele ocupou o cargo de presidente da empresa até outubro de 2017, quando terminou seu mandato. Ele foi afastado das funções, em 2016, mas conseguiu o direito de retornar às atividades através da Justiça Federal.
"Meu amigo querido, da vida inteira", disse a empresária e publicitária Marta Lima, amiga de Rômulo. "Estudamos juntos e nos encontramos depois na faculdade, no movimento estudantil no Rio de Janeiro. Sempre estive ao lado dele e ele do meu lado. Estou destruída com a notícia. Há 15 dias fizemos uma farra. Era uma pessoa muito especial, um amigo verdadeiro", comentou. Rômulo deixa esposa e dois filhos.
Rômulo Maciel Filho foi também um dos alvos da Operação Pulso, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2015. A ação da PF tinha como objetivo investigar operações financeiras suspeitas envolvendo a direção da empresa e doações para campanhas políticas. No dia da operação, pacotes com dinheiro foram arremessados do prédio onde Rômulo morava, no bairro de São José, região central do Recife. O caso ganhou repercussão nacional.
FOLHAPE