“Falam muito de parte tática, de 4-1-4-1, de 4-3-3...mas quase todo mundo joga assim, com três atacantes. O mais importante de tudo é resgatar o time. Os atletas estão sentindo o momento e trabalhar o lado psicológico é importante. Precisamos sentir a confiança deles. Até porque há muita qualidade na parte técnica. Mas devemos ter a humildade de reconhecer que não estamos bem. Se o clube se achar melhor do que os outros, não vai alcançar os objetivos”, afirmou.
Com apenas quatro pontos em seis jogos, o Náutico está mais próximo da parte de baixo da tabela, mas o cálculo de Goiano está focado no G4. Pegando como exemplo as edições da Série C desde 2012, quando foi adotado o atual formado de disputa, a média de ponto dos quartos colocados era de 27 pontos. O treinador, porém, trabalha com outro cenário.
“No ano passado, tanto no Grupo A como no B da Série C, o quarto colocado subiu com 25. Temos que buscar pelo menos um aproveitamento de 60%. Mas precisamos viver intensamente. Pensando em meta, poderíamos tentar uma de buscar sete pontos a cada três jogos”, disse. Curiosamente, se atingir a marca estipulada, o Timbu alcançaria mais 28 pontos nos próximos 36 em disputa, terminando a fase inicial com 32. Número bem acima dos 25 que o próprio profissional projetou.
O primeiro desafio do Náutico sob o comando de Márcio Goiano será neste domingo (27), contra o Globo/RN, na Arena de Pernambuco, pela sétima rodada da competição.
FOLHAPE